Páginas

sábado, 25 de outubro de 2008

Uma Simples Questão de Produção!

Pois é, senhores... não que todos saibam, mas de uns tempos prá cá tenho tentado lançar-me no meio musical como um cantor de pop a capela. Praticamente todos os meus amigos têm comentado... "Puxa, que trabalho interessante!" "Caramba; foi só você no estúdio?!?.." "Quando é que sai o CD?.." ...e por aí afora.
Mas como eu sou extremamente cuidadoso, fico pensando que sempre pode haver ainda algo para que o produto final fique o mais plasticamente bem conduzido possível. E por isso, antes de definir o meu trabalho por "terminado e pronto para a prensa", decidi botar um preview pra venda na internet, como teste de qualidade. Com tantos comentários positivos, vem logo à cabeça:-"É... de repente, eu já poderia ter lançado definitivamente este material..." Porém, precavido por instinto, protelo o trabalho até achar que esteja realmente bom.
Aí, o espectador incauto pensaria: -"Mas o sonho de todo e qualquer artista não é lançar logo seu material para venda e conhecimento do grande público?.." Sim, é! Mas não nos atropelemos, nem troquemos os pés pelas mãos. Um pouquinho mais de cuidado aqui pode significar um ganho mais acolá; mesmo que se demore um pouco mais para o resultado final. Questiono aos meus botões: -"Mas vale mesmo a pena tanto empenho e protelar um trabalho?.." Felizmente existe o Youtube à mão para dizer que "Sim! Espere e faça o melhor que puder para não se arrepender depois!" Encontrei o melhor dos exemplos...
Quem tem seus trinta anos (ou curte música dos anos 80), deve se lembrar de um grupo norueguês que fez um grande lançamento mundial que assolou TODAS as pistas de dança na época, além de arrebatar todas as rádios e prêmios mundo afora: A-ha! Passeando pelo Youtube, encontrei duas versões da mesma música, com clipes distintos, "Take on Me". Ao analisar os dois, não dá para negar; a bendita da música tem um apelo pop inconfundível e foi uma criação nascida com aquela aura e sucesso que poucas pessoas conseguem coocar em suas criações. Mas com um acabamentozinho melhorado conquistou, com razão, o mundo. Depois de verem as duas versões, me digam se estou certo ou não em protelar o meu trabalho para que possa lançá-lo de melhor forma...
O Originalíssimo:


O bem acabado:


É isso senhores! Tentarei, no próximo post, trazer mais alguma novidade desse mundão afora!
Abração e inté!

sábado, 4 de outubro de 2008

Mash Up!

Houlá, povo!

Após um longo inverno (???), eis-me de novo para mais uma postagem...
...dessa vez sobre um acepipe que me intrigou o suficiente para escrever algumas poucas linhas... uma onda nova muito difundida pelo YouTube, os "mashup's". E o que vem a ser "mash up"?..
Compreendamos... sabe aquelas horas quando você escuta uma música e pensa: -"Caramba... se eu colocasse aquela batida/harmonia/playback daquela outra música, sabe que encaixava?.." É isso mesmo... Alguns dj's abusadamente malucos perceberam isso em diversas músicas! E por serem mais tecnicamente aptos e terem seu material específico para isso, aventuraram-se no mundo dos mixes absurdos. As misturas são das mais inusutadas e o resultado sai como um: "Porque esses dois não gravaram juntos anteriormente?.."
Por conta de mixarem mais músicas de pista, a grande diva dos "mashup's" é Madonna, que encontrava diversos clipes com as misturas, agora proibidas por 'abuso de direitos autorais' das quais sobrou o seguinte mix:

Madonna vs. human League - Power of Human



Entre outros tantos, é só procurar! E, no meu ver, o grande destaque é o nome que resulta desses mixes! Um barato! Vou até tentar me avbenturar em fazer algum! Quem sabe funciona?..
Abaixo mais alguns! E até o próximo post!..


PussyCat Dolls vs. Michael Jackson - Doncha wanna Beat it?


Rihanna vs. Michael Jackson - Don't Stop


Queen vs. Outkast - Hey, We will Rock Ya

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Ah, essas meninas!..


“The Puppini Sisters” (http://www.thepuppinisisters.com/) é um trio especializado em harmonia vocal parecida com a do ‘old style’ dos anos 40 e é tido como da nova ‘vanguarda retrô’, sendo associado também a uma revisitação do ‘burlesque’ musical; num tributo às ‘The Andrew Sisters’
Composto por Marcella Puppini, nascida na Itália e vivendo em Londres desde seus 18 anos quando estudava moda, e suas colegas da época de faculdade de música, as inglesas Stephanie O’Brien e Kate Mullins; além de contar com um trio que as acompanha nos álbuns e shows, Martin Kolarides (guitarra), Henry Tyler (bateria/percussão) e o contrabaixista Henrik Jensen.
Criado a partir de uma idéia de Marcella, inspirada pelo filme “As Bicicletas de Belleville” (Belleville Rendesvouz), gravaram diversos covers no seu primeiro álbum “Betcha Bottom Dollar”, de Andrew Sisters("Boogie Woogie Bugle Boy from Company B") a Kate Bush (“Wuthering Heights”), de Smiths (“Panic”) a Bangles (“Walk Like an Egyptian”) e, em seu novo trabalho “Rise and Fall of Ruby Woo”; pasme, Beyoncè (“Crazy in Love).
Particularmente, eu AMO! Um som beeeem datado, mas extremamente bem realizado, que nos coloca num ar nostálgico dos bons tempos em que música era prá ser divertida, e não “apenas profissional e de mercado”. Deliciem-se com os clipes abaixo e não deixem de dar uma passada no site!

I Can’t Believe I’m not a Millionaire


Boogie Woogie Bugle Boy from Company B (cover Andrew Sisters)


Jilted


Spooky

sábado, 14 de junho de 2008

Queer-Pop

Nesse mundinho pequeno que se tornou a rede com seus conceitos de 10 dias e personalidades instantâneas, dentro do amplo espectro de novidades que nos vêm via MP3 e FLV já foi criado de um tudo. Desde de 'neo-everything' até os mais obscuros 'X-pop'. Já ovi falar de J-pop, teen-pop, br-pop... ou seja, tudo é pop! Já que é assim, debruçar-me-ei (ops!) sobre um tipo de música que tem muitíssimo a ver comigo. Mais um neologismo; o Queer-pop! Como assim Queer-pop?.. 'Queer' não significa... isso mesmo; senhores! 'Música pop produzida por aristas gays'!
É certo que um monte de artistas pelo mundo afora assumiu recentemente ou há pouquíssimo tempo, e boa parte dos nossos ídolos nos mostra agora aquilo que a maioria já desconfiava. Mesmo porque a partir de um certo momento dos anos 90, com a militância 'queer' conquistando direitos para uma grande parcela da população que se sentia pouco à vontade de 'dizer o nome de seu amor' parece ter ficado mais fácil dizer para, pelo menos, seus próximos:-"Sim, este é meu companheiro... do meu mesmo sexo"; ou ainda "... sim, eu sou gay." Fosse no início da década, ainda arracaria rostos assustados; como o que fazíamos ao encarar Boy George, o grande nome assumido dos anos 80, vestido de drag-queen e cantando músicas que estouraram nas rádios de todo o planeta.
Hoje em dia, a maioria dos cidadãos metropolitanos sabe que não há a necessidade de alguém assumido 'ter que usar saia e maquiagem' para dizer-se gay. E com isso, uma nova postura é mostrada por estes artistas gays assumidos de hoje em dia. Não fosse o fato de serem assumidos e colocarem esta posição social em seu discurso/arte, passariam como apenas alguns artistas a mais no planeta. O que devemos pesar é se "eles têm certa fama porque são gays ou porque seu trabalho realmente vale a pena?.." Isso, só quem escuta vai saber identificar (ou que sabe, se identificar). Aos nomes:

- Ari Gold (http://www.arigold.com/) - homônimo de um ator iniciante, porém com muito mais tempo de bagagem na área musical, ele faz um R&B muito simpático e bem trabalhado, que vale a pena ser escutado. Ainda fico devendo comentários sobre seu novo material, porém do trabalho anterior, destaco as músicas "Love will Take Over" e "Wave of You", ambas no YouTube e com um levada pop bem interessante; dentro de um álbum um tanto inconstante;




- Brian Kent (http://www.brian-kent.com/) - Já na batalha também há um certo tempo, este dedica-se exclusivamente 'música de pista' meeeeesmo, sem o menor constrangimento. E o faz com uma batida madura e bem marcante; hiper produzido e mega simpático aos ouvidos. Um urso digno de toda a ovação. Lançou apenas um único álbum que leva o nome da música atual de trabalho, "Breath Life", e singles de seu sucesso anterior, "I'm not Crazy". Também com estas músicas em videoclipe no YouTube, que valem a pena serem vistas pela acurada produção, é mais um destaque na cena muscal gay, tanto 'worldwide' quanto americana, tendo destaque tabém na LOGO TV (canal dedicado ao público G, iniciativa da Mtv americana).




- Colton Ford (http://www.coltonfordmusic.com/) - egresso do fantástico mundo dos vídeos adultos americanos, deu (ops! de novo) um tempo dos sets de filmagem pornôs para se dedicar a algo que sempre almejou, a carreira musical. Aproveitando-se desse 'bas-fond' todo e da fama adquirida de tanto tempo na mídia G, Colton conseguiu certo sucesso e é um nome de destaque entre os cantores da cena G americana e idem no canal LOGO. Lançando um primeiro trabalho, 'Tug of War", com os já hits "The Way You love Me" e "That's Me", promete ser mais um popstar. Controverso por sua origem, explicitada no documentário 'Naked Fame', mas com algo mais além de fama.



- Cazwell (http://www.cazwell.com/) - É o "Eminem Gay"! Branco, cantor de rap e que fala cruamente do cotidiano gay, é uma grata surpresa para quem se aventura por seu site ou por conhecer suas músicas. Seu grande hit "All Over Your Face" é um petardo musical, incluido até na trilha do filme "Anoter Gay Movie"; comédia tipo 'American Pie'; contando ainda com duas versões, uma sem cortes e outra editada, onde as palavras de baixo calão são substituídas por efeitos sonoros. Gosto mais da segunda versão, pois a profusão de efeitos é enorme, mostrando a língua viperina do menino. Sempre acompanhado da transexual mais famosa da América, Amanda Lepore, fazendo backing vocal para ele (pesme!), é audaz e carismático em seus shows e performances. Também 'achável' no YouTube.


Além destes, existem os de sempre: RuPaul, Elton John (assumido faz um tempo), George Michael (que se assumiu após o 'bas-fond' do banheirão), Michael Sipe (do R.E.M.), o 'garoto de cabelo rosa do grupo RBD' entre outros que se asumiram depois de certa fama. Mas o que destaco nestes é:

1º - o fato de já serem assumidos logo de cara, sem subterfúgios nem nada
2º - de serem totalmente independentes

Isso prá mim já vale o show! PS: Todos também 'acháveis' no MySpace.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Papacitos!



Continuando a falar sobre dicas on-line (ou off line, para quem po$$a), entro agora no mundo maravilhoso e ainda pouco conhecido (mas não demora a aparecer) dos 'webisodes'.
'Webisodes', ou numa tradução lítero-dedutiva (que pretendo adotar) "webisódios", nada mais são do que seriados e/ou minisséries criados especificamente para veiculação na internet. É um campo amplo de pesquisa e de liberdade artística disponível desde que se começou a pensar um pouco mais a miúde sobre conteúdo audiovisual na internet.
O que podíamos ver, anteriormente, eram trechos de filmes, filmes segmentados e curtas metragens, com acesso fácil a qualquer um em qualquer lugar do planeta... bastava você entender o que estava sendo dito, já que a maioria não tem legenda (por se tratar de material totalmente indie meeeesmo! Eu adoraria saber falar japonês, por exemplo...) para mergulhar nas histórias disponíveis. Novamente, o grande propagador deste conteúdo é o YouTube, mas não é o único; pois logo depois vieram outros como o Daily Motion, o MySpace também começou a disponibilizar vídeos de artistas cadastrados etc...
Como conseqüência disto, o conteúdo on-line começou a ficar menos mambembe e amador, tornando-se produção mais bem cuidada e acabada. E quaisquer idéias começaram a ser veiculadas pela net. Jornais, os curtas já mencionados, reality shows, vlogs... e como não poderia deixar de ser, seriados! Alguns chegam a se tornar coqueluche em seus países de origem, como o exemplar o qual pretendo dividir com vocês agora.
'Lo Que Surja' (http://www.loquesurja.es/) é um seriado espanhol, criado por um grupo de (agora não mais) estudantes de cinema e produção audiovisual, que formaram uma pequena produtora, Singermorning. A trama central são as desventuras de um grupo de amigos gays que vivem em Madri e passam por diversas situações comuns a jovens gays espanhóis. Um trabalho bem acabado, embora o primeiro ano da série conte com alguns problemas de áudio, e com episódios curtos (de mais ou menos 9 minutos) de conteúdo bem leve e que só irá chocar as pessoas mais carolas, que não estiveram no planeta nos últimos dez anos.
Beijos e amassos não faltam! Mas antes de se pensar na provocação desse tipo de assunto, o que me chamou a atenção foi mesmo o novo formato, enxuto para se expor idéias e de fácil acesso para a população como um todo. Além de, lógico, a interpretação honesta de personagens a priori tão controversos. Vale a lembrança de que nenhum dos participantes é ator profissional! São todos diretores de imagem, designers, profissionais de luz e som etc... que se revezam filmando e interpretando. E o resultado é simplesmente lindo! Não deixe de ver, pois a 1ª e a 2ª temporada estão disponíveis, os ‘guapos’ já pretendem filmar a 3ª temporada e a 1ª temporada já saiu em DVD. Imperdível!
Foi deste seriado que partiu a minha curiosidade de procurar mais webisódios por aí. E uma grande fonte de endereços deles, eu encontrei no (agora atualizado) OnLine Series (http://www.onlineseries.net/). Mas basta procurar pelo neologismo ‘webisode’ que você encontrará muito conteúdo por aí... Depois me diga de qual série mais gostou...

sábado, 19 de abril de 2008

- ABERTO -

Ok, ok; de um tempo prá cá, com o advento da internet e suas facilidades, minha vida se tornou um eterno buscar daquilo que mais me interessa; e cada vez menos daquilo que me é ofertado. Seguindo por esse caminho, cada vez mais comecei a me interessar por 'obscuros cantores de lugares cada vez mais distantes'! Esse meu interesse foi despertado, me lembro como se fosse hoje, por uma cantora de R&B chamada Yoko Shintaku, que lançou na internet apenas 3 singles, todos em japonês, um dos quais fiquei fã confesso, 'Respective'. E não desgrudou dos meus CDR's e, futuramente, MP3 players...
Daí em diante, capitulei comigo mesmo, "só vou comprar CD's de artistas que realmente goste". Nisso, comecei minha 'busca pela batida perfeita'... e tornei-me fã assíduo de música a capela, gay singers, artistas de locais longínquos e inimagináveis, newbies etc... e caí em mim de que essa vai ser a forma de vender-se arte nesses nossos dias atuais.
Assim sendo, comecei a procurar sites de vendas de CD's para quando o meu for lançando (em breve, espero) eu consiga me tornar parte daquilo em que acredito, ir aonde o público está, inda que virtualmente, como no meu caso.
Eis então a idéia da Petiscaria: um local virtual onde você pode provar de novidades obscuras e desconhecidas desse vasto mundão onde arte é feita e produzida aos borbotões.

Sintam-se à vontade!..

Sweet Darling...



Pesquisando o ótimo site de vendas de artistas indies CD Baby (http://www.cdbaby.com/), esbarrei com uma capa cor de rosa e estranhamente agradável. Escutei as amostras das músicas e novamente virei fã confesso de mais uma artista; Daphne Darling...

A moça soa um pouco datada, suas músicas parecem sucessos 'bubblegum' dos anos 80 e 90. Sua voz lembra bem as divas roqueiras dessa época, Sherryl Crow, Alanis Morrissette etc.. E por muitas vezes você pode se sentir puxado para dentro de um túnel do tempo. Mas assim como todos esses predecessores, não tem como não dizer que o som da moça não seja carismático. O single que puxa seu trabalho, "Eight" é sublime. Encantador e cativante! Com um clipezinho modesto porém honesto no YouTube , expondo seu poderio de fogo pop, La Darling mostra-se musicalmente agradável e convincente. 'Remember all the Days' é ainda mais datada, mas nem por isso menos contagiante. E assim seguem as outras músicas deste pequeno e corajoso CD indie da cantora.

Caso queiram ver mais sobre ela, acessem o seu MySpace (http://www.daphnedarling.com/) e caiam sob o carisma desta atual e desconhecida (somente 'ainda'; quem sabe?) cantora canadense.


PS: E vou continuar procurando gente desconhecida por aí... aguardem...