Páginas

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

"Homemade Movie"

Houlá!
Faz um certo tempo (aproximadamente 2 semanas) em que participei de um ótimo workshop de cinema, que concretizou algumas coisas que aprendi por aí. Concretizou fisicamente, pois uma boa parte do conteúdo e conhecimento sobre como fazer filmes eu já havia adquirido as informações num site; aliás organizado pela mesma equipe que realiza o workshop. É uma grande dica para quem queira se aventurar no mundo do audiovisual.

Quando eu digo "tudo o que adquiri por aí", quis dizer por aí vasculhando o site da oficina.
Além de ser um grande achado para os novos realizadores e interessados na dinâmica de se fazer material audiovisual, eles têm algo que me chamou realmente a atenção; e no meu ver, o grande diferencial no que se trata de educação à distância: uma oficina online de audiovisual.
Ok, até aqui diversas pessoas já fizeram cursos à distância e até mesmo online; mas garanto que nenhum passou por uma experiência tão transformadora quanto a oficina online do Tela Brasil.
Com textos de estudo bem realizados e de fácil assimilação, o site discorre sobre cada uma das etapas de produção de um material audiovisual, desde a criação de um roteiro até a exibição final! Simplesmente completo! E o melhor de tudo é que o site possui, em cada uma das etapas da oficina online, um exercício prático! Isso mesmo; você faz um exercício-teste prático online assim que termina a leitura e apontamentos. E pasmem, os exercícios ensinam e funcionam de verdade!
Até aí, alguém mais despeitado também falaria "nada de mais"; porém eu sou obrigado a dar o braço a torcer e confessar minha devoção de fã ao site no momento em que eles colocam um exercício prático de Direção de Arte online. Isso mesmo, você aprende o basicão de cenografia para cinema! OU seja, para um curso online, mais completo; impossível!
Algumas etapas ainda não tem o exercício online. Ainda! Pois pela competência mostrada tanto online quanto em aulas presenciais, não tarda a serem inseridos.
Recomendo meeeeeeeeeeeeeeesmo!
No site:
http://www.telabr.com.br/
procure a aba "oficinas virtuais".

Simplesmente, o máximo!

sábado, 1 de agosto de 2009

"Petiscaria" indica... Desing on the Rocks

Puxando a brasa para a própria sardinha, agora falar do pessoal que vale a pena ser falado.

Não porque seja amigo etc... mas numa reviravolta de criatividade, o designer publicitário Domenico Justo criou um blog que vale a pena ser visto; o DESIGN ON THE ROCKS. E não porque o cara seja amigo ou coisa parecida; mas ele está cada vez mais "nervoso", incluindo muito conteúdo quase todo dia!
Para quem sente a falta de uma revista especializada sobre design, em qualquer meio que seja, o 'Design On...' é uma grande pedida, visto que as colaborações para o blog de Mr. Justo parte de diversos lugares, e ele nos apresenta diversos encantamentos visuais sobre o que de mais contemporâneo temos sobre arte, design e cultura. Diversos dos seus posts podem realmente salvar estudantes e profissionais em crises criativas; além de ser um grande prazer degustar de todo esse material que Domenico nos apresenta, com suas notas de indicação.
Dom, apelido entre os íntimos, consegue com um design bem simples e cheio de apoios mostrar 'até de modo bem clean' um conteúdo de muitíssimo bom gosto em que certamente você se surpreenderá em cada visita. E além disso, caso você queira saber de algum tipo de arte específico, temos também um índice por interesse, que facilita ainda mais a pesquisa nesse promissor grande compêndio de arte e cultura que é o 'Design on the Rocks'.
Torço cada vez mais pelo sucesso do site, e que Domenico seja reconhecido pelo belíssimo trabalho que desenvolve nele. O meu único porém é que o Sr. Justo ainda não colocou nada sobre seu trabalho próprio e/ou autoral, que também é de se tirar o chapéu (basta ver a logo do site, no cabeçalho da página).
Aproveitem e vejam! E para você, Dom; mais uma vez: "'Desing on the Rocks' rocks!!!"

sexta-feira, 26 de junho de 2009

"Eu prefiro as meninas..."

Calma, pessoal! Explico...
De uns tempos prá cá, começaram a pulular pela mídia em geral seriados sobre a vida moderna, a família na atualidade e, consequentemente, a orientação sexual diferenciada de parcela (combinemos que significativa) da população mundial. Isso é maravilhosamente transgressor e dinâmico, ao mesmo tempo em que se mostra plenamente aceitável e contemporâneo; além de politicamente correto etc...

Porém, para meu gosto pessoal, algo me intrigou. Que me lembre, há um certo tempo posso me dizer assumidamente gay e sempre gostei de qualquer meio que mostrasse essa direção nas artes; porém tenho notado que boa parte das produções gays com personagens masculinos são tão boçais... a maioria dos caras é "afetada" e frívola. Pouquíssimos me interessam, e em geral os gays masculinos são melhor abordados em comédias, onde a metralhadora verborrágica do universo gays se mostra mais eficaz. Dos seriados dramáticos que vi, fora aqueles baseados em peças e documentários; somente "Queer as Folk" pareceu-me mais plausível. Nota, o 'QAF' INGLÊS! O americano... bem... o americano... ah! Deixa prá lá!..
Porém, dos EUA veio o seriado que eu acredito ser paradigmal para toda e qualquer produção que queira expor a vida e cultura gay para o grande público: "The L Word"! São lindas todas as nuances dos relacionamentos lésbicos mostrados no seriado. Sempre que posso, não perco um capítulo!
E realmente não sei porque o material/conetúdo lésbico cada vez mais me atrai. Talvez por as mulheres sempre terem lidado melhor com emoção e estarem viabilizando a razão com esse tato e visão mais ternos?.. Por pouquíssimo ter se mostrado esse tipo de relacionamento e agora parecer uma descobertta fantástica?.. Sei lá! Mas fato; para mim, qualquer conteúdo lésbico está cada vez mais parecendo atraente. E muito!
Bom, isso tudo foi para abrir texto sobre uma última descoberta que tive ao pesquisar pela net; o média metragem "O Móbile - admiração". É um filme que pode ser tanto visto quanto baixado e, como previsto por este extenso prefácio, de conteúdo lésbico.
O que me chama mais atenção é o fato de ser muito bem acabado e de ser uma produção nacional independente (e com isso, já fazer parte da minha cartela de preferências).
A história do casal Bárbara e Nina (Stefane Ribeiro e Nadja Dulce respectivamente, em interpretações corretas e tocantes) é o mote para um grande questionamento: para realização pessoal é preferível entregar-se a um grande amor ou perseguir seus sonhos profissionais?.. Brilhantemente desenvolvido pela diretora Lilian Werneck (de quem sou fã n° 1 a partir de agora), "O Mobile" é uma produção que deve ser vista por todos. Ou, pelo menos, por quem gosta de ver um filme realmente bom!
A distribuição online, em Creative Commons, é um chamariz à parte; pois pode-se baixá-lo e até promover-se a visualização do filme, desde que devidamente creditado, conforme descreve-se no site do filme (autoria e o nome das atrizes e desde que seu conteúdo não seja modificado).
Recomendo a todos; sejam gays (ou não), lésbicas (ou não) ou, simplesmente, admiradores da boa arte indie!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

"Hablando 'sequiso'..."

Houlá, povo! Após mais um longo inverno, mais uma dica literalmente quente para vocês que curtem este mundinho digital...



Com o atravanco ocorrido com o webisódio 'Lo Que Surja', aqueles que curtem um material indie e inovador na net seriada ficou a ver navios, mas não de todo! Por que os espanhóis (sempre eles) criaram mais um sucesso online, o webisódio "Con Pelos en La Lengua".
Como dá para imaginar, sim, esta série trata sobre sexo; mas nadra 'pseudo-hard-chic' como 'Californication' ou outros do gênero. 'Pelos' é uma comédia rasgada que trata de assuntos pertinentes ao sexo; e principalmente sobre as agruras contemporâneas de três grupos específicos da sociedade atual: adolescentes, mulheres e gays.
Brilhantemente desenvolvido, o site-webisódio mostra-se em três páginas distintas, com capítulos sempre abertos com o rock bubblegum do cantor Sharif, "You're My Girl", desenrolando a história de três personagens singulares: Marcos, gay assumidíssimo, que decidiu não fazer mais sexo até encontrar o príncipe encantado ( que não consegue cumprir à regra); Cris, garota virgem que desiste fazer sexo somente quando casasse com o noivo, após flagrá-lo com outra, prometendo para si mesma entregar-se para o primeiro que aparecer; e Pablo, que após ser envolvido num escândalo quando sua mãe descobre que duas professoras fizeram sexo com ele, não consegue ficar com mais ninguém e faz um juramento: "até o fim do ano, ou transo ou me mato!" No decorrer dos capítulos, a trama aproxima estes três através de personagens coadjuvantes impagáveis.
Com a primeira temporada prevista para encerrar em março, é bom ver o seriado disponível desde o primeiro capítulo. Acesse a página e veja o quanto sexo pode ser divertido, mesmo "com pêlos na língua!"

sábado, 25 de outubro de 2008

Uma Simples Questão de Produção!

Pois é, senhores... não que todos saibam, mas de uns tempos prá cá tenho tentado lançar-me no meio musical como um cantor de pop a capela. Praticamente todos os meus amigos têm comentado... "Puxa, que trabalho interessante!" "Caramba; foi só você no estúdio?!?.." "Quando é que sai o CD?.." ...e por aí afora.
Mas como eu sou extremamente cuidadoso, fico pensando que sempre pode haver ainda algo para que o produto final fique o mais plasticamente bem conduzido possível. E por isso, antes de definir o meu trabalho por "terminado e pronto para a prensa", decidi botar um preview pra venda na internet, como teste de qualidade. Com tantos comentários positivos, vem logo à cabeça:-"É... de repente, eu já poderia ter lançado definitivamente este material..." Porém, precavido por instinto, protelo o trabalho até achar que esteja realmente bom.
Aí, o espectador incauto pensaria: -"Mas o sonho de todo e qualquer artista não é lançar logo seu material para venda e conhecimento do grande público?.." Sim, é! Mas não nos atropelemos, nem troquemos os pés pelas mãos. Um pouquinho mais de cuidado aqui pode significar um ganho mais acolá; mesmo que se demore um pouco mais para o resultado final. Questiono aos meus botões: -"Mas vale mesmo a pena tanto empenho e protelar um trabalho?.." Felizmente existe o Youtube à mão para dizer que "Sim! Espere e faça o melhor que puder para não se arrepender depois!" Encontrei o melhor dos exemplos...
Quem tem seus trinta anos (ou curte música dos anos 80), deve se lembrar de um grupo norueguês que fez um grande lançamento mundial que assolou TODAS as pistas de dança na época, além de arrebatar todas as rádios e prêmios mundo afora: A-ha! Passeando pelo Youtube, encontrei duas versões da mesma música, com clipes distintos, "Take on Me". Ao analisar os dois, não dá para negar; a bendita da música tem um apelo pop inconfundível e foi uma criação nascida com aquela aura e sucesso que poucas pessoas conseguem coocar em suas criações. Mas com um acabamentozinho melhorado conquistou, com razão, o mundo. Depois de verem as duas versões, me digam se estou certo ou não em protelar o meu trabalho para que possa lançá-lo de melhor forma...
O Originalíssimo:


O bem acabado:


É isso senhores! Tentarei, no próximo post, trazer mais alguma novidade desse mundão afora!
Abração e inté!

sábado, 4 de outubro de 2008

Mash Up!

Houlá, povo!

Após um longo inverno (???), eis-me de novo para mais uma postagem...
...dessa vez sobre um acepipe que me intrigou o suficiente para escrever algumas poucas linhas... uma onda nova muito difundida pelo YouTube, os "mashup's". E o que vem a ser "mash up"?..
Compreendamos... sabe aquelas horas quando você escuta uma música e pensa: -"Caramba... se eu colocasse aquela batida/harmonia/playback daquela outra música, sabe que encaixava?.." É isso mesmo... Alguns dj's abusadamente malucos perceberam isso em diversas músicas! E por serem mais tecnicamente aptos e terem seu material específico para isso, aventuraram-se no mundo dos mixes absurdos. As misturas são das mais inusutadas e o resultado sai como um: "Porque esses dois não gravaram juntos anteriormente?.."
Por conta de mixarem mais músicas de pista, a grande diva dos "mashup's" é Madonna, que encontrava diversos clipes com as misturas, agora proibidas por 'abuso de direitos autorais' das quais sobrou o seguinte mix:

Madonna vs. human League - Power of Human



Entre outros tantos, é só procurar! E, no meu ver, o grande destaque é o nome que resulta desses mixes! Um barato! Vou até tentar me avbenturar em fazer algum! Quem sabe funciona?..
Abaixo mais alguns! E até o próximo post!..


PussyCat Dolls vs. Michael Jackson - Doncha wanna Beat it?


Rihanna vs. Michael Jackson - Don't Stop


Queen vs. Outkast - Hey, We will Rock Ya

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Ah, essas meninas!..


“The Puppini Sisters” (http://www.thepuppinisisters.com/) é um trio especializado em harmonia vocal parecida com a do ‘old style’ dos anos 40 e é tido como da nova ‘vanguarda retrô’, sendo associado também a uma revisitação do ‘burlesque’ musical; num tributo às ‘The Andrew Sisters’
Composto por Marcella Puppini, nascida na Itália e vivendo em Londres desde seus 18 anos quando estudava moda, e suas colegas da época de faculdade de música, as inglesas Stephanie O’Brien e Kate Mullins; além de contar com um trio que as acompanha nos álbuns e shows, Martin Kolarides (guitarra), Henry Tyler (bateria/percussão) e o contrabaixista Henrik Jensen.
Criado a partir de uma idéia de Marcella, inspirada pelo filme “As Bicicletas de Belleville” (Belleville Rendesvouz), gravaram diversos covers no seu primeiro álbum “Betcha Bottom Dollar”, de Andrew Sisters("Boogie Woogie Bugle Boy from Company B") a Kate Bush (“Wuthering Heights”), de Smiths (“Panic”) a Bangles (“Walk Like an Egyptian”) e, em seu novo trabalho “Rise and Fall of Ruby Woo”; pasme, Beyoncè (“Crazy in Love).
Particularmente, eu AMO! Um som beeeem datado, mas extremamente bem realizado, que nos coloca num ar nostálgico dos bons tempos em que música era prá ser divertida, e não “apenas profissional e de mercado”. Deliciem-se com os clipes abaixo e não deixem de dar uma passada no site!

I Can’t Believe I’m not a Millionaire


Boogie Woogie Bugle Boy from Company B (cover Andrew Sisters)


Jilted


Spooky