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segunda-feira, 21 de abril de 2008

Papacitos!



Continuando a falar sobre dicas on-line (ou off line, para quem po$$a), entro agora no mundo maravilhoso e ainda pouco conhecido (mas não demora a aparecer) dos 'webisodes'.
'Webisodes', ou numa tradução lítero-dedutiva (que pretendo adotar) "webisódios", nada mais são do que seriados e/ou minisséries criados especificamente para veiculação na internet. É um campo amplo de pesquisa e de liberdade artística disponível desde que se começou a pensar um pouco mais a miúde sobre conteúdo audiovisual na internet.
O que podíamos ver, anteriormente, eram trechos de filmes, filmes segmentados e curtas metragens, com acesso fácil a qualquer um em qualquer lugar do planeta... bastava você entender o que estava sendo dito, já que a maioria não tem legenda (por se tratar de material totalmente indie meeeesmo! Eu adoraria saber falar japonês, por exemplo...) para mergulhar nas histórias disponíveis. Novamente, o grande propagador deste conteúdo é o YouTube, mas não é o único; pois logo depois vieram outros como o Daily Motion, o MySpace também começou a disponibilizar vídeos de artistas cadastrados etc...
Como conseqüência disto, o conteúdo on-line começou a ficar menos mambembe e amador, tornando-se produção mais bem cuidada e acabada. E quaisquer idéias começaram a ser veiculadas pela net. Jornais, os curtas já mencionados, reality shows, vlogs... e como não poderia deixar de ser, seriados! Alguns chegam a se tornar coqueluche em seus países de origem, como o exemplar o qual pretendo dividir com vocês agora.
'Lo Que Surja' (http://www.loquesurja.es/) é um seriado espanhol, criado por um grupo de (agora não mais) estudantes de cinema e produção audiovisual, que formaram uma pequena produtora, Singermorning. A trama central são as desventuras de um grupo de amigos gays que vivem em Madri e passam por diversas situações comuns a jovens gays espanhóis. Um trabalho bem acabado, embora o primeiro ano da série conte com alguns problemas de áudio, e com episódios curtos (de mais ou menos 9 minutos) de conteúdo bem leve e que só irá chocar as pessoas mais carolas, que não estiveram no planeta nos últimos dez anos.
Beijos e amassos não faltam! Mas antes de se pensar na provocação desse tipo de assunto, o que me chamou a atenção foi mesmo o novo formato, enxuto para se expor idéias e de fácil acesso para a população como um todo. Além de, lógico, a interpretação honesta de personagens a priori tão controversos. Vale a lembrança de que nenhum dos participantes é ator profissional! São todos diretores de imagem, designers, profissionais de luz e som etc... que se revezam filmando e interpretando. E o resultado é simplesmente lindo! Não deixe de ver, pois a 1ª e a 2ª temporada estão disponíveis, os ‘guapos’ já pretendem filmar a 3ª temporada e a 1ª temporada já saiu em DVD. Imperdível!
Foi deste seriado que partiu a minha curiosidade de procurar mais webisódios por aí. E uma grande fonte de endereços deles, eu encontrei no (agora atualizado) OnLine Series (http://www.onlineseries.net/). Mas basta procurar pelo neologismo ‘webisode’ que você encontrará muito conteúdo por aí... Depois me diga de qual série mais gostou...

sábado, 19 de abril de 2008

- ABERTO -

Ok, ok; de um tempo prá cá, com o advento da internet e suas facilidades, minha vida se tornou um eterno buscar daquilo que mais me interessa; e cada vez menos daquilo que me é ofertado. Seguindo por esse caminho, cada vez mais comecei a me interessar por 'obscuros cantores de lugares cada vez mais distantes'! Esse meu interesse foi despertado, me lembro como se fosse hoje, por uma cantora de R&B chamada Yoko Shintaku, que lançou na internet apenas 3 singles, todos em japonês, um dos quais fiquei fã confesso, 'Respective'. E não desgrudou dos meus CDR's e, futuramente, MP3 players...
Daí em diante, capitulei comigo mesmo, "só vou comprar CD's de artistas que realmente goste". Nisso, comecei minha 'busca pela batida perfeita'... e tornei-me fã assíduo de música a capela, gay singers, artistas de locais longínquos e inimagináveis, newbies etc... e caí em mim de que essa vai ser a forma de vender-se arte nesses nossos dias atuais.
Assim sendo, comecei a procurar sites de vendas de CD's para quando o meu for lançando (em breve, espero) eu consiga me tornar parte daquilo em que acredito, ir aonde o público está, inda que virtualmente, como no meu caso.
Eis então a idéia da Petiscaria: um local virtual onde você pode provar de novidades obscuras e desconhecidas desse vasto mundão onde arte é feita e produzida aos borbotões.

Sintam-se à vontade!..

Sweet Darling...



Pesquisando o ótimo site de vendas de artistas indies CD Baby (http://www.cdbaby.com/), esbarrei com uma capa cor de rosa e estranhamente agradável. Escutei as amostras das músicas e novamente virei fã confesso de mais uma artista; Daphne Darling...

A moça soa um pouco datada, suas músicas parecem sucessos 'bubblegum' dos anos 80 e 90. Sua voz lembra bem as divas roqueiras dessa época, Sherryl Crow, Alanis Morrissette etc.. E por muitas vezes você pode se sentir puxado para dentro de um túnel do tempo. Mas assim como todos esses predecessores, não tem como não dizer que o som da moça não seja carismático. O single que puxa seu trabalho, "Eight" é sublime. Encantador e cativante! Com um clipezinho modesto porém honesto no YouTube , expondo seu poderio de fogo pop, La Darling mostra-se musicalmente agradável e convincente. 'Remember all the Days' é ainda mais datada, mas nem por isso menos contagiante. E assim seguem as outras músicas deste pequeno e corajoso CD indie da cantora.

Caso queiram ver mais sobre ela, acessem o seu MySpace (http://www.daphnedarling.com/) e caiam sob o carisma desta atual e desconhecida (somente 'ainda'; quem sabe?) cantora canadense.


PS: E vou continuar procurando gente desconhecida por aí... aguardem...